Análise fenotípica do mutante Dflr1

No caso do FLR1, a análise da viabilidade celular durante a exposição a benomil da estirpe selvagem e da estirpe onde está eliminado o gene FLR1 permite observar que este é um determinante de resistência ao fungicida, visto que a estirpe mutada, em que foi eliminado o gene FLR1 (ver como), não consegue crescer tão bem na presença da droga quanto a estirpe selvagem, enquanto que na ausência de benomil não se detecta qualquer diferença no crescimento (Figuras 1 e 2) (Broco et al., 1999; Tenreiro et al., 2001).



Fig. 1 - A eliminação individual do gene FLR1 provoca um aumento da susceptibilidade da levedura à exposição a benomil, donde se infere que o gene FLR1 é um determinante de resistência àquela droga. As diluições sucessivas da suspensão de células usada em (a) de ½ e 1/4 foram usadas em (b) e (c) (Broco et al., 1999; Tenreiro et al., 2001).



Fig. 2- Curvas de crescimento da estirpe S. cerevisiae selvagem (quadrados) e das estirpes com os genes eliminados nos genes FLR1 (círculos) e YAP1 (triângulos) em presença de uma concentração inibitória de benomil (símbolos abertos) ou sem a droga (símbolos fechados).