Muitos dos conteúdos enviados para o YouTube podem ser censuráveis se não respeitarem determinadas regras impostas pela mesma comunidade.
Quando alguém reporta uma violação destas regras, o autor do vídeo é notificado e informado acerca do motivo da remoção do seu vídeo. Durante um espaço de três meses, qualquer advertência adicional poderá vir a ter implicações mais graves para o utilizador, como a proibição de publicar um novo vídeo durante duas semanas. Se receber três advertências no espaço de três meses implica a remoção da conta.
Cada advertência permanece na conta do utilizador durante três meses, expirando ao fim desse tempo.
O YouTube não permite vídeos com conteúdo sexualmente explícito, salvo seja se for para fins didáticos, informativos, científicos ou artísticos. Caso os vídeos tenham estas finalidades, é importante indicar o contexto no título e na descrição. Nestes casos também poderão ser impostas restrições de idade.
Qualquer conteúdo que incentive alguém a cometer atos de violência ou que promovem atividades perigosas ou ilegais, e que podem resultar em lesões graves ou morte, poderá ser removido do site.
Qualquer vídeo que promova a violência incentive ao ódio contra indivíduos ou grupos com base na raça ou origem étnica, na religião, numa deficiência, no género, na idade, no estatuto de veterano de guerra ou na orientação sexual, poderá ser denunciado.
Quanto a conteúdo violento, o YouTube pode aceitar vídeos de violência caso sejam para fins noticiosos, documentais, científicos, artísticos, e que tenham indicações suficientes acerca do teor do vídeo. Aos vídeos permitidos também poderão ser impostas restrições de idade.
Em relação ao terrorismo, qualquer vídeo que promova atos terroristas, incentive à violência ou celebre ataques terroristas é excluído da plataforma.
Qualquer situação de assédio, que seja considerada um ataque malicioso, como vídeo, comentários e mensagens abusivas, pode ser denunciada ao YouTube, podendo vir a ter repercussões mais graves para o atacante.
É contra as políticas do YouTube utilizar mecanismos artificiais para alterar métricas como número de gostos, comentários e visualizações, usar metadados capazes de enganar os algoritmos de pesquisa e criar conteúdo com o intuito de enganar outros utilizadores para fins lucrativos.
Ameaças físicas e graves contra um indivíduo ou grupo de indivíduos é motivo para exclusão do vídeo do YouTube, para além de que os autores das ameaças podem receber uma advertência na sua conta e até ser removida.
Os proprietários de direitos de autor, que cumpram determinados critérios, podem utilizar um sistema chamado Content ID para identificar facilmente o seu conteúdo no YouTube. Assim, todos vídeos inseridos a posteriori, são analisados e comparados com conteúdos existentes na base de dados de vídeos com direitos de autor. Esta comparação tem em consideração o conteúdo auditivo, visual, conteúdo parcial e até à qualidade do vídeo.
Depois de encontrado um vídeo que infrinja a lei, o detentor dos direitos de autor pode ordenar que o vídeo ou o áudio sejam bloqueados, bloquear a visualização por parte de determinadas plataformas ou até rentabilizar através de anúncios.
Um dos princípios mais valorizados pela humanidade é o direito à privacidade, e por isso, o YouTube protege os seus utilizadores deste direito. Esta política é violada quando, sem consentimento da pessoa, esta é identificada pela sua imagem ou voz, nome completo, informações financeiras, informações de contato, entre outras.
No YouTube, existem dois tipos de roubo de identidade. De canal quando o perfil, fundo e texto de um canal são copiados, e de indivíduo, quando um canal ou vídeo contém imagens, nome ou outras informações de um outro utilizador.
Esta violação pode conduzir à remoção da conta que infringe a lei.
Vídeos que contenham conteúdos impróprios para crianças, estão geralmente restritos. Contudo, poderá haver vídeos enganadores que aparentam ter conteúdo familiar, mas no fundo possuem conteúdo sexualmente explícito ou obsceno. Estes vídeos enganadores, após identificados, são removidos do YouTube.
Uma vez que o YouTube possui um grande número de utilizadores, passou a ser uma das principais ferramentas de divulgação de informação política, tendo sido utilizado como meio de promoção de campanhas eleitorais.
Um dos melhores exemplos na influência política foi a reeleição de Barack Obama em 2012 em que um staff de 14 elementos trabalhava exclusivamente em vídeo
Com a facilidade de acesso ao YouTube, apareceu uma geração de autodidatas que obtiveram novos conhecimentos através de conteúdo educacional oferecido na plataforma online.
Hoje em dia, existe inúmeras tipologias de tutoriais relacionados com as mais diversas temáticas, sendo o melhor exemplo a Khan Academy, cujo objetivo viabilizar educação de alta qualidade e sem custos, a qualquer utilizador sobre qualquer um dos temas, seja este matemática, medicina ou saúde, economia ou finanças, como também física, biologia, ciência da computação, entre tantos outros.

Atualmente, qualquer pessoa pode ter um canal no YouTube e inserir os vídeos da sua autoria. Às pessoas que fazem regularmente vídeos e que os publicam nesta plataforma são denominados por YouTubers, tornando-se um ícone.
Diferentes incentivos aliciam os utilizadores a renderem-se aos conteúdos autênticos desta plataforma, abandonando os canais televisivos.
Em consequência da popularidade e visibilidade que os YouTubers têm, marcas apostam na publicidade a partir deles isto é, fornecendo-lhes os produtos para virem a ser demonstrados e avaliados nos vídeos.