Braços Prostéticos


A simples ação de meter uma moeda numa máquina de venda automática e ver sair uma bebida é algo em que geralmente não pensamos muito. No entanto, existem pessoas que não o podem fazer por os seus membros terem sido amputados. Este artigo fala de uma experiência muito bem sucedida que permitiu a um homem que tinha visto ambos os seus braços amputados 40 anos antes voltar a fazer isto. Como se pode perceber ao longo do artigo, esta tecnologia não se encontra ainda num estado muito polido, sendo que o movimento dos braços apenas pode ser feito em movimentos separados das diferentes “dobradiças” do mesmo, mas é um importante passo no sentido da devolução de algumas capacidades motoras a pessoas como este homem. O factor que distingue esta tecnologia de tentativas anteriores é o facto de o controlo do braço mecânico ser processado apenas através dos mesmos impulsos que uma pessoa normal utilizaria para esse movimento, ou seja, os braços são controlados pelo pensamento do utilizador, que decide que movimento pretende fazer, emitindo um sinal para a prótese que o faz, dentro das suas limitações.

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Este tipo de avanços, apesar de por vezes nos parecerem ainda muito longe do produto final, o que muitas vezes até é verdade, são cruciais para chegar ao objetivo final, e mesmo que por vezes não atinjam a qualidade que se esperaria dão sempre uma ideia daquilo que a investigação e trabalho nestas áreas podem gerar, e como podem melhorar a nossa qualidade de vida no futuro.