Comecemos:

IMG_20150908_002542O meu nome é Diana e sou estudante do primeiro ano
do mestrado integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, no Instituto Superior Técnico.

A entrada o ensino superior era uma ansiedade de já uns cinco anos, e durante todo  este tempo o IST foi a number one choice. No entanto, MEEC não foi a primeira opção; esse lugar foi sempre tomado pelo curso de Engenharia Física e Tecnológica. Os fenómenos físicos sempre me cativaram e considero fascinante a quantidade de matemática envolvida na sua justificação. Sempre houve um carinho especial para com a Astrofísica; a ideia de o Homem ser insignificante perante a imensidão que é o Universo e a sua necessidade de, ainda assim, não deixar nada por saber  ou ao acaso.

MEEC não é isto. É diferente, e resta-me decifrar se o meu crescente afecto por este curso se deve à bonita família que é Electro e aos fantásticos momentos que me está a proporcionar ou se se deve, de facto, às matérias mais específicas que se estuda e ao tipo de áreas que posso vir a desenvolver e o tipo de profissão que posso vir a ter. Resta saber se continuo a querer MEFT. Ainda assim o plano é cobrir todos os ângulos e esforçar-me para ter uma boa média que não me impeça de nada e não perecer enquanto o faço.

Afastando-me um pouco da vida académica pura e das preocupações que lhe são adjacentes: “Olá, o meu nome é Diana e adoro todas e cada uma das sete magníficas senhoras a que de forma tão comum chamamos “artes”, e podendo passava a vida a viajar.”

Adoro filmes e adoro livros; a maneira como as imagens e as palavras podem ser eternizadas e como estas linguagens se cruzam e dançam tão natural e fluentemente. Adoro música, da clássica ao post-punk, a passar sempre pelo jazz e pelo post-rock. Adoro a efemeridade dos concertos contrastada com a eternidade dos sentimentos vividos. Adoro dançar; durante dez anos fiz Ballet, e já há três que faço dança contemporânea. É em todas estas fracções que encontro a sanidade que o mundo parece estar constantemente a querer roubar-me.

Por fim, adoro viajar e encontrar-me em situações que resultem em conhecer pessoas, como festivais. O meu amor pelo convívio com pessoas pelo puro prazer de as conhecer e explorar tem vindo a crescer já há algum tempo. No verão de 2015 fui a três festivais e todos me proporcionaram momentos de convívio únicos. Em anos anteriores visitei várias cidades inglesas e Dublin e também de todas trouxe histórias que se tornaram um pouco de mim.

Em modo de conclusão espero ter dado um gostinho do que esta página se virá a tornar: “Engineering. Arts. Life.” Porque sem qualquer uma destas fracções eu já não seria.

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