Inspiração electrónica
Querido, querido, é uma pessoa aperceber-se que o curso onde “caiu” está mais activo nas suas memórias de infância do que alguma vez se fez mostrar.
Desde sempre que vejo o papá a arranjar computadores, a trocar hardware e a funcionar com o sistema operativo reparando as falhas mais actuais. Pura curiosidade dele, pois nada tem a ver com o seu curso. Gosta das tecnologias. É “mega” a favor do HD. Sempre achei interessante, mas eu e o meu pai somos demasiado parecidos para podermos estar tempo suficiente juntos na condição de professor-aluno e eu aprender mais do que conhecimento geral.
Em contrapartida, recentemente se fez o “click” de que o meu querido avô materno foi, desde os seus tempos primórdios, um curioso autodidata inclinado para a electrónica e para a mecânica, permitindo-me adorar as memórias que tenho dele neste papel de engenheiro, na garagem, que, mais do que inovar, queria perceber como tudo funcionava.
Um carinho imenso por este homem que me inspirou a ser mais cientista, a ser mais calma, a aceitar o lado introvertido que lhe foi, e me é, sempre tão natural. Um orgulho imenso por todas as vezes que a minha mãe já nos equiparou.
Possa agora ser ele inspiração para a sua neta no curso de MEEC; possa agora ser ele inspiração electrónica.