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A categoria das coisas que faço para me entreter

Projecto Impressora 3D

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Após vários meses desde o design até ter a máquina a funcionar nas mãos (literalmente, é minúscula), consegui fazer uma minha impressora 3d (há cerca de 6 meses atrás). Sim, é minúscula, sim só tem um volume de impressão de 38x38x38mm, não, não tem grande resolução, velocidade ou utilidade, mas funciona. E mais do que utilidade prática trouxe-me um grande conjunto de competências e experiências que não se adquirem de mais nenhum modo senão o pôr as mãos na massa, e não em sentido figurado, pois esta menina apenas me custou cerca de 60€. 15€ pelo RAMPS 1.4, o shield para arduino que trata de todas as ligações, arduino esse que, por acaso, me foi oferecido num workshop. Tive que comprar uma extrusora, mais 15€. Podia ter feito uma, mas teria de comprar o motor, por isso preferi gastar mais 5€ numa já feita, com motor e tudo e que não me traria chatices. Em vez do tradicional termístor decidi usar um termopar, porquê? Isso já explico. Ora, o arduino não consegue ler termopares, por isso tive que o comprar em conjunto com um módulo MAX6675, mais 5€. Precisei de várias peças para a hotend, que me ficaram em mais uns 10€ e várias pequenas “vitaminas” como a comunidade RepRap lhes chama (parafusos, rolamentos, etc). O movimento da impressora é cartesiano e as guias lineares e motores passo provêm de velhas drives ópticas que iriam parar ao lixo de outro modo.

Agora o porquê do termopar em vez do termístor? Porque esta não é uma impressora 3d qualquer: esta impressora imprime com Nylon em vez do tradicional PLA ou ABS, necessitando o Nylon de temperaturas mais altas (na ordem dos 250ºC ou mais), que estão muito próximas do limite do que os termístores conseguem aguentar. Já os termopares estão preparados para temperaturas na ordem do 1200ºC, pelo que duvido que não aguentem. E porquê Nylon? Simples, se eu precisar de filamento de ABS ou PLA tenho de o encomendar, por cerca de 20€/Kg, no mínimo. Já o Nylon basta-me ir à loja de ferragens e comprar um rolo de fio de aparadores de relva por metade do preço e até em várias cores.

Claro que esta impressora é só um “brinquedo”, e serviu mais para desenvolver o meu gosto pela Engenharia Eletrotécnica do que para outra coisa. Ainda assim foi um projecto divertido e abriu-me as portas ao mundo da impressão 3d, e, quem sabe, talvez venha a construir uma outra, maior, melhor e com alguma utilidade.

Projecto Motor Eléctrico – Parte 1

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Já fiz o primeiro protótipo para o motor eléctrico que será um trabalho para a disciplina de Portfólio MEEC. No entanto, decidi afastar-me do projecto original e fazer uma versão com múltiplas bobinas e um comutador mais elaborado. Na imagem falta o íman, que já está a caminho vindo de terras longínquas, porque mesmo longe são mais baratos do que cá. Já testei com um outro íman e funciona, mas tal íman desapareceu no império de tralha que é a minha oficina, por isso vou ter que esperar que os novos cheguem. Entretanto estou a pensar em fazer um outro, com um comutador ligeiramente melhor e bobines com mais enrolamentos. Um comutador melhor porque neste os fios que fazem de escovas atam-se nos terminais de forquilha e param o motor. Mais enrolamentos porque ficará mais potente e funcionará melhor (pelo menos essa é a teoria).