“Psycho”

Tal como todos os filmes de Hitchcock, este foi um filme que reteu a minha atenção do início ao fim. O género de mistério, que nos obriga a pensar e nos surpreendem sempre no final são o meu tipo favorito de filme.

“Psycho” inicia-se com uma secretária que acaba num motel isolado depois de ter roubado dinheiro ao seu chefe. Neste motel, ocorre um encontro fatal entre a secretária e uma personagem desconhecida. É no desvendar desta personagem que se centra o enredo. Acabando o filme com a descoberta do assassino.

Joy Division

Os Joy Division são uma banda de rock inglesa formada em 1976 em Manchester. Originalmente era constituída por Ian Curtis, Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris. Esta é a música mais conhecida deles e uma das minhas favoritas.

“Admirável Mundo Novo”

“Admirável Mundo Novo” é um romance distópico escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um futuro hipotético onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.

Este livro é um dos meus preferidos devido ao seu carácter futurista e social. Esta obra de ficção científica faz-nos pensar sobre a direção da nossa sociedade e a importância de não desligarmos o progresso científico da sociedade.

Engenharia e Cultura

Ao contrário do que muitas pessoas acham eu considero que apesar de seguir um ramo das ciências lógicas e exatas é possível valorizar a música, as artes, a literatura e a sociologia. Muitas pessoas desprezam-nas porque não as acham relevantes ou que não trazem valor para o mundo, pensando que só as engenharias e matemáticas é que são fundamentais. A meu ver, é muito importante também dedicar tempo a estas atividades e estas áreas do saber, pois são elas que nos permitem conhecer-nos melhor uns aos outros e a nós próprios e gerir melhor a vida em sociedade. Eu escolhi uma área por gostar de matemática e tecnologia, mas também quero prezar a cultura nos meus tempos livres.

Deixo agora uma da minhas músicas favoritas e mais famosa dos Tame Impala:

“The Lost City”

Este filme retrata a história de um cabaret em Havana, Cuba antes e depois da Revolução Castrista. A narrativa decorre no final dos anos 50 do século passado, um momento de agitação social e política que fez separar famílias e reformular todas as instituições do país.

Esta longa-metragem foi-me introduzida pela minha mãe, que nasceu e cresceu depois da Revolução, já na era de Fidel Castro em que os direitos humanos eram preteridos pelos ideais anti-capitalistas. A meu ver, os relatos na primeira pessoa dos eventos e da maneira de viver dos cubanos, para além de certos traços culturais fizeram-me uma pessoa mais compreensiva, aberta e humanista.

Deste modo, apesar do filme não ser um documentário nem pretender retratar com exatidão a História de Cuba revela receios e emoções sentidas por algumas pessoas da altura.

“O Mundo de Sofia”

Este livro foi-me introduzido quando iniciei a disciplina de filosofia no 10.º ano. Era uma obra de introdução a esta nova área do conhecimento que iríamos começar a aprender.

O enredo revela-nos uma rapariga que começa a receber cartas de um professor, onde é explicada a história da filosofia, isto é, a história que envolve toda a humanidade e o conhecimento. O livro acaba com um final surpreendente em que Sofia descobre que afinal o mundo não era bem como pensava, aliando a realidade à fantasia.

Tenho de admitir, que hesitei em lançar-me a esta leitura, por causa das minhas ideias preconcebidas face à filosofia. Ideias estas criadas com base no feedback dos outros. Apesar disso, comecei a ler e não parei. Abriu-me uma nova perspetiva sobre o mundo e a maneira como o Homem pensa. Mas principalmente, institui-me a necessidade constante de querer saber mais, de ir mais além, de satisfazer a curiosidade, de ver a realidade de outro ângulo, de destruir preconceitos e chegar à verdade. Pois afinal de contas a filosofia é o espanto pelas coisas.

Por estas razões coloco “O Mundo de Sofia” como uma das obras que mais me marcaram.

“Breve História do Tempo”

Sempre tive curiosidade de perceber o que é e como funciona o espaço à volta do nosso planeta, a origem do universo e a essência das partículas subatómicas. Estas questões difíceis, que sempre estiveram no pensamento da humanidade têm ainda hoje uma espécie de caráter místico e inacessível. Neste livro, Stephen Hawking elimina a linguagem hermética e as complicadas equações para dar a conhecer o mundo fantástico da física quântica ao homem comum.

Considero que esta é uma obra de leitura obrigatória, pois não só tornou as regras que regem o universo mais claras para mim, como também reflete sobre a existência de Deus no meio desta rede complexa que é o cosmos. Deste modo, ler este livro conferiu-me uma visão global e abrangente do universo e da vida.

Sendo assim, não podia deixar de ser que este tenha sido um dos livros que mais marcou a minha adolescência.