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+ | Esta secção está dedicada ao processo de criação, iniciação (definição de valores iniciais) e destruição de objectos. | ||
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+ | ==Construção e iniciação de objectos== | ||
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Construção e iniciação correspondem ao processo de reservar uma zona de memória e nela colocar valores que correspondam à definição de um objecto numa dada linguagem. A forma como as várias linguagens abordam esta questão é, naturalmente, muito dependente da estrutura da própria linguagem: C++, por exemplo, dá ao programador controlo fino sobre aspectos como a origem da zona de memória do objecto; Java, por outro lado, tende a esconder aqueles pormenores do programador. | Construção e iniciação correspondem ao processo de reservar uma zona de memória e nela colocar valores que correspondam à definição de um objecto numa dada linguagem. A forma como as várias linguagens abordam esta questão é, naturalmente, muito dependente da estrutura da própria linguagem: C++, por exemplo, dá ao programador controlo fino sobre aspectos como a origem da zona de memória do objecto; Java, por outro lado, tende a esconder aqueles pormenores do programador. | ||
Onde há concordância é na sequência de iniciação: um objecto não pode ser utilizado sem primeiro ser iniciado. As várias linguagens dispõem de várias formas, aparentemente diferentes, mas que conduzem ao mesmo resultado prático: o objecto que acabou de ser criado é iniciado de forma a poder ser utilizado pelos métodos da classe a que pertence. Há aspectos desta iniciação (e.g., ponteiros para tabelas de métodos virtuais em C++ ou outros da mesma natureza noutras linguagens, mais ligados a implementações particulares que à semântica do objecto) que não interessa aqui discutir em pormenor, pelo que a discussão incide apenas nos dados disponÃveis para o programador. | Onde há concordância é na sequência de iniciação: um objecto não pode ser utilizado sem primeiro ser iniciado. As várias linguagens dispõem de várias formas, aparentemente diferentes, mas que conduzem ao mesmo resultado prático: o objecto que acabou de ser criado é iniciado de forma a poder ser utilizado pelos métodos da classe a que pertence. Há aspectos desta iniciação (e.g., ponteiros para tabelas de métodos virtuais em C++ ou outros da mesma natureza noutras linguagens, mais ligados a implementações particulares que à semântica do objecto) que não interessa aqui discutir em pormenor, pelo que a discussão incide apenas nos dados disponÃveis para o programador. | ||
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* Construção e iniciação de objectos em Java; | * Construção e iniciação de objectos em Java; | ||
* Ordem de iniciação de atributos de classes (<code>static</code>) e de objectos. | * Ordem de iniciação de atributos de classes (<code>static</code>) e de objectos. |
Esta secção está dedicada ao processo de criação, iniciação (definição de valores iniciais) e destruição de objectos.
Construção e iniciação correspondem ao processo de reservar uma zona de memória e nela colocar valores que correspondam à definição de um objecto numa dada linguagem. A forma como as várias linguagens abordam esta questão é, naturalmente, muito dependente da estrutura da própria linguagem: C++, por exemplo, dá ao programador controlo fino sobre aspectos como a origem da zona de memória do objecto; Java, por outro lado, tende a esconder aqueles pormenores do programador.
Onde há concordância é na sequência de iniciação: um objecto não pode ser utilizado sem primeiro ser iniciado. As várias linguagens dispõem de várias formas, aparentemente diferentes, mas que conduzem ao mesmo resultado prático: o objecto que acabou de ser criado é iniciado de forma a poder ser utilizado pelos métodos da classe a que pertence. Há aspectos desta iniciação (e.g., ponteiros para tabelas de métodos virtuais em C++ ou outros da mesma natureza noutras linguagens, mais ligados a implementações particulares que à semântica do objecto) que não interessa aqui discutir em pormenor, pelo que a discussão incide apenas nos dados disponÃveis para o programador.
static
) e de objectos.this
Exemplos de aplicação. Discussão de aspectos problemáticos e comparação com outras linguagens (C/C++ e PHP).
Discussão de aspectos relacionados com a destruição de objectos: o caso do Java (comparação com outras linguagens). Este tópico foi discutido na Aula 06.