As energia renováveis e Portugal

Um dos maiores desafios da engenharia atualmente é a integração das energias renováveis em edifícios, isto é, desenhar edifícios que permitam implementar sistemas eficientes que transformem a energia proveniente de fontes renováveis em energia útil para o edifício.

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A propósito deste aspeto, o que nos lembramos imediatamente é a colocação de painéis solares no topo de edifícios, como já se vê em muitos. No entanto, isto não constitui por si só uma medida eficiente, dependendo de como o edifício se comporta e das suas necessidades energéticas.

Como sabemos, o incentivo e a necessidade de recorrer às energias renováveis é uma problemática cada vez maior devido à crescente possibilidade de escassez dos recursos fósseis, como o carvão e o petróleo, e também devido à consciencialização ambiental: as energias renováveis são energia “limpas” que não são tão nocivas por exemplo para a atmosfera.

Portugal, por sua vez, apresenta um grande potencial, sobretudo na utilização de energia solar para produção de calor e de energia elétrica, já que é dos países com mais horas de sol por ano. No entanto, deve-se sempre ter em mente a ideia que já referi: é não só necessária a implementação de painéis e coletores solares eficientes, mas também apostar numa melhor arquitetura dos edifícios, para que possam utilizar ao máximo este recurso. Algumas estratégias passariam, por exemplo, na orientação do edifício de forma a receber mais luz solar. Quanto maior a sustentabilidade dos edifícios, melhor.

Esta premissa da eficiência energética e da aplicação em edifícios tem sido feita através de vários regulamentos com o objetivo de reduzir os consumos de energia com emissões fortes de dióxido de carbono.

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Em termos de crescimento e utilização dos vários tipos de energias renováveis, a energia eólica tem vindo a ganhar terreno tanto na Europa como na Ásia e na América. A energia fotovoltaica também tem vindo a crescer, sobretudo em países como a Alemanha, Espanha e, claro, Portugal. Os parques de energia solar térmica existem nos EUA, em Espanha e em Portugal. Quanto à energia geotérmica, a maior representação está na Califórnia, com os seus gêiseres. Por fim, um outro tipo de energia renovável é o gás de etanol que existe sobretudo nos EUA. Também no Brasil é produzido etanol a partir da cana de açúcar, servindo de combustível para veículos.

Ora, outro facto a referir é o de que a maioria das iniciativas de energia renovável são nas grandes cidades, em grande produção. No entanto, as energias renováveis também são adequadas a zonas mais rurais e pequenas aldeias e vilas onde não existe uma boa rede de energia elétrica. Isto é, claro, assegurado por pequenos sistemas fotovoltaicos, micro hídricas, biogás e biomassa.

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Concluindo, os dois principais fatores que estão a impulsionar o incentivo das energias renováveis são as questões climáticas e o crescente preço do petróleo. Por sua vez, os custos de produção de energia renovável já estão na média mundial (e inferiores aos dos combustíveis fósseis) e espera-se cada vez melhores resultados até 2030.  É uma nova forma de utilizar energia e que promete grandes resultados, em Portugal e no mundo!