Um robot que avalia ordens…

A Robótica é um dos campos da engenharia que mais me desperta interesse.

Foi muito bom, ter a oportunidade de, neste primeiro semestre do curso, ter experimentado trabalhar com o robot NXT, da LEGO. Trabalho esse, que já foi descrito por mim num post anterior.

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É incrível como podemos desenvolver dispositivos capazes de efetuar uma imensidão de tarefas.

Para mim, a Robótica, é como uma maneira de o ser humano explorar a criação de vida.

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Não se comparando, claro, com a mesma. Apesar de a perfeição nunca ser atingida, não só por falta de tecnologia (o que é um obstáculo que aos poucos se vai ultrapassando) mas também porque jamais algo inorgânico igualará todas os fatores necessários para a criação de um dos maiores mistérios com que a investigação se depara ainda hoje – a existência de vida no Universo.

Porém, tal como já disse anteriormente, muitos progressos são feitos ao longo do tempo…

Recentemente, uma equipa de cientistas desenvolveu um Robot que avalia as ordens que recebe e decide se as deve cumprir. Para perceber melhor o que acontece, deixo o seguinte vídeo:

Robot a decidir se deve, ou não, cumprir as ordens que recebe

Podemos ver assim que está a ser desenvolvida tecnologia que permite minimizar os erros humanos cometidos quando se tenta que um programa realize determinada tarefa. Afinal, uma ordem mal dada (tal como se pode ver no vídeo) pode resultar numa avaria do robot e, se for o caso, acabar com o projeto de investigação.

Será isto bom? Ou será mau?

Muitas pessoas pensam que qualquer dia os robots irão desenvolver uma inteligência artficial tal, que se irão revoltar e conquistar o mundo, erradicando a raça humana…

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Eu não concordo… É claro que, pelo facto de serem máquinas programáveis, os robots podem vir a ser capazes de concretizar certas tarefas de uma maneira que o ser humano não consegue (aliás, há já muitos exemplos de situações em que são utilizados robots em vez de seres humanos), mas eu não o vejo como uma coisa má, uma vez que nós, seres humanos, somos quem ganha mais com isso.

O Robot Gasparzinho interage com o Gabriel, uma criança em tratamento na pediatria do Instituto Português de Oncologia. O robot MOnarch conhecido por Gasparzinho é fruto de um projeto europeu dirigido pelo Intituto Superior Técnico e desenvolvido pelas empresas IDMind e SelfTech para criar um robot que interaja com as crianças. Lisboa, 14 de junho de 2015. (ACOMPANHA TEXTO) MIGUEL A. LOPES/LUSA

O Robot “Gasparzinho” está atualmente no IPO e foi desenvolvido por, entre outros, investigadores do Instituto Superior Técnico, como é o caso do Professor João Silva Sequeira, que há algumas semanas deu uma palestra sobre Robótica numa  das aulas de Portfólio Meec.

Com isto, aproveito para dizer que acho o desenvolvimento da inteligência artificial bastante importante pois pode vir a ser uma grande ajuda no futuro.

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