Chegámos ao fim do semestre e, por isso, está na altura de terminar esta minha página. Não quer dizer que deixe de partilhar, aqui ou noutro site, algums factos interessantes que vou encontrando.
Tentei colocar nesta página vários posts relacionados com diversos assuntos. E acho que isso é verdade.
No entanto, devo dizer que, apesar de me estar contente com o que consegui, gostava de ter partilhado mais coisas. Penso que foi devido a este ser o meu primeiro semestre e por isso tive algum trabalho em descobrir a melhor maneira de organizar o meu tempo.
De qualquer forma, foi com muito gosto que publiquei os posts desta página e até houve alturas em que enriqueci o meu conhecimento sobre aquilo que aqui partilhava. Todos saímos a ganhar.
Antes de terminar, gostava de dizer, a quem não saiba ou não tenha reparado, que o nome do meu site (Nullius in Verba) significa mesmo “Veja por si próprio”. Foi um lema utilizado por Edmond Halley e pela Royal Society. E é uma frase que também se tornou o meu lema…
Investigadores da Caltech descobriram uma nova fase da matéria.
Esta fase da matéria está relacionada com o numero quântico de spin dos eletrões
Atenção: Não confundir com estados da matéria…
Resumidamente e muito simplificadamente, o número quântico de Spin indica a orientação da rotação dos eletrões em torno do seu eixo. Este número quântico pode tomar os valores de -1\2 ou 1\2,que refletem a probabilidade de um eletrão estar a girar num sentido ou noutro.
Geralmente, os spins são aleatórios. Quando são paralelos (ou seja, os eletrões têm o mesmo sentido), o material tem propriedades magnéticas.
Nesta nova fase descoberta (que foi chamada “multipolar-ordered” em inglês), os spins têm direções contrárias.
Os cientistas descobriram-na no composto Sr2IrO4.
Esta nova fase está diretamente relacionada com os supercondutores e o Sr2IrO4 , ao possuir esta organização dos eletrões, apresenta características semelhantes aos mesmos.
A supercondutividade é de grande interesse para o desenvolvimento ciêntífico pois os materiais que possuem esta característica são capazes de conduzir eletricidade sem resistência, ou seja, quase sem haver perdas de energia.
Para uma melhor informação sofre esta nova fase da matéria e sobre este composto, deixo o seguinte link:
Apesar de estar diretamente ligada à Química, esta descoberta é também muito importante para a engenharia Eletrotécnica, uma vez que melhores condutores (ou supercondutores) levam a uma maior eficácia dos sistemas desenvolvidos.
Quase toda a gente conhece a Star Wars (ou pelo menos ouviu falar).
Sendo eu um grande fã desta saga grandiosa, não podia deixar de partilhar este momento tão importante. Chegou o novo episódio!
Para localizar quem não está a par, este novo filme da Star Wars é o sétimo. Os anteriores foram divididos em duas grandes trilogias.
Star Wars: A New Hope , 1977
Star Wars: The Empire Strikes Back, 1980
Star Wars: Return Of The Jedi, 1983
Star Wars: The Phantom Menace, 1999
Star Wars: Attack Of The Clones, 2002
Star Wars: Revenge Of The Sith, 2005
É verdade, repararam bem. A ordem não está “correta” mas é mesmo assim, pois os episódios I, II e III foram criados como uma prequela aos acontecimentos que têm lugar nos episódios IV, V e VI. Aliás, o episódio IV (A New Hope), quando estreou chamava-se apenas “Star Wars”.
Poster do episódio IV quando ainda era apenas “Star Wars”
Muitas pessoas falam mal da prequela… Eu não concordo com a maior parte das críticas. Reconheço que há um grande recurso a CGI (Computer Generated Images) e muitas vezes o desempenho dos atores não é muito bom (não chegando a ser mau…). Também não nos podemos esquecer do Jar Jar Binks…
Mas acredito que tudo teve um propósito (como por exemplo, uma teoria criada por fãs de que há indícios ao longo dos filmes de que Jar Jar é um Sith Lord e está a controlar as personagens para chegar a um determinado destino), considero que a prequela tem extrema importância pois apresenta a Ordem dos Jedis e mostra a origem de Darth Vader (desde quando ele era criança e as razões porque se veio a juntar ao Dark Side).
Bem, voltando aos dias de hoje, vamos falar do Episódio VII que, afinal, é sobre o que este post é…
Hoje, dia 17 de Dezembro, estreou o novo filme da Star Wars .
“Star Wars: The Force Awakens”
O filme conta com o aparecimento de novas personagens, assim como o regresso das estrelas dos primeiros filmes (episódios IV a VI).
Vejamos o trailer:
Portanto, o que se percebe pelo trailer é que o filme se passa alguns anos depois do episódio VI e que os acontecimentos até então são agora apenas histórias… No entanto há uma cena onde o Han Solo diz que é tudo verdade (e eu gosto sempre destes momentos de anagnórise). Além disso, parece haver uma nova organização do Lado Negro.
Este filme marca possivelmente um recomeço da glória da Star Wars, visto agora a Star Wars pertencer à Disney.
“Star Wars: The Force Awakens” foi realizado por J. J. Abrams (realizador de “Lost”, “Fringe” e dos recentes filmes de “Star Trek”), a banda sonora é novamente dirigida pelo mestre John Williams, George Lucas (criador da Star Wars) participou no roteiro.
Quanto a atores, podemos contar com nomes como Harrison Ford, Carrie Fisher e Mark Hamill. E ainda com outros não tão conhecidos como Daisy Ridley, John Boyega e Adam Driver.
Pelo trailer, podemos antecipar que está um grande filme. Eu ainda não vi… Mas mal posso esperar para o fazer!!!
A Robótica é um dos campos da engenharia que mais me desperta interesse.
Foi muito bom, ter a oportunidade de, neste primeiro semestre do curso, ter experimentado trabalhar com o robot NXT, da LEGO. Trabalho esse, que já foi descrito por mim num post anterior.
É incrível como podemos desenvolver dispositivos capazes de efetuar uma imensidão de tarefas.
Para mim, a Robótica, é como uma maneira de o ser humano explorar a criação de vida.
Não se comparando, claro, com a mesma. Apesar de a perfeição nunca ser atingida, não só por falta de tecnologia (o que é um obstáculo que aos poucos se vai ultrapassando) mas também porque jamais algo inorgânico igualará todas os fatores necessários para a criação de um dos maiores mistérios com que a investigação se depara ainda hoje – a existência de vida no Universo.
Porém, tal como já disse anteriormente, muitos progressos são feitos ao longo do tempo…
Recentemente, uma equipa de cientistas desenvolveu um Robot que avalia as ordens que recebe e decide se as deve cumprir. Para perceber melhor o que acontece, deixo o seguinte vídeo:
Podemos ver assim que está a ser desenvolvida tecnologia que permite minimizar os erros humanos cometidos quando se tenta que um programa realize determinada tarefa. Afinal, uma ordem mal dada (tal como se pode ver no vídeo) pode resultar numa avaria do robot e, se for o caso, acabar com o projeto de investigação.
Será isto bom? Ou será mau?
Muitas pessoas pensam que qualquer dia os robots irão desenvolver uma inteligência artficial tal, que se irão revoltar e conquistar o mundo, erradicando a raça humana…
Eu não concordo… É claro que, pelo facto de serem máquinas programáveis, os robots podem vir a ser capazes de concretizar certas tarefas de uma maneira que o ser humano não consegue (aliás, há já muitos exemplos de situações em que são utilizados robots em vez de seres humanos), mas eu não o vejo como uma coisa má, uma vez que nós, seres humanos, somos quem ganha mais com isso.
O Robot “Gasparzinho” está atualmente no IPO e foi desenvolvido por, entre outros, investigadores do Instituto Superior Técnico, como é o caso do Professor João Silva Sequeira, que há algumas semanas deu uma palestra sobre Robótica numa das aulas de Portfólio Meec.
Com isto, aproveito para dizer que acho o desenvolvimento da inteligência artificial bastante importante pois pode vir a ser uma grande ajuda no futuro.
Desta vez trago um tema diferente para este site: Desporto.
Venho falar de futebol, mas não o Europeu (que esse não me entusiasma muito). O Desporto de que venho falar é o futebol americano.
Mais concretamente, venho partilhar uma das jogadas mais impressionantes que eu já vi. Não só em termos de concretização, mas também da altura do jogo em que se deu…
Esta incrível jogada deu-se no jogo entre os Packers (de Green Bay) e os Lions (de Detroit) que se realizou no passado dia 3 de Dezembro, em Detroit.
Faltam apenas três segundos para o fim do jogo quando a jogada começa… Os Packers a perder 21-23… Apesar de o relógio parar brevemente, os Packers têm direito a uma jogada extra, devido a uma falta comitida pela defesa dos Lions anteriormente. E os Packers têm de aproveitar esta jogada…
É a última oportunidade para os Packers. Perderam 4 dos últimos 5 jogos…
Aaron Rodgers (quarterback do Packers) têm a bola… depois de se desviar de alguns jogadores dos Lions e avançar algumas jardas, decide lançar a bola em direção á zona de Touchdown (End Zone).
A bola percorreu cerca de 61 jardas (cerca de 55 metros) até à End Zone dos Lions, onde foi apanhada por Richard Rodgers para o…
TOUCHDOWN!!!
Com o touchdown, os Packers ganham 6 pontos, ganhando o jogo por 27-23.
No vídeo seguinte podemos ver o final do jogo, assim como a festa feita depois.
Para algumas pessoas o Futebol Americano é um desporto demasiado violento. Não digo que não… Mas o facto é que os jogadores treinam e têm proteções para o tipo de “violência” característico deste desporto.
O futebol americano é um dos meus desportos favoritos. E uma das razões é precisamente momentos como estes que acabámos de ver.
Neste semestre, na cadeira Portfolio MEEC, tivemos a oportunidade de, durante as aulas laboratoriais, explorar as funcionalidades do robot NXT da Lego.
O NXT é um robot programável que pode ser construído de acordo com os objetivos do projeto de quem o utiliza.
A programação do NXT é realizada através do Lego Mindstorms.
Depois de várias sessões de exploração, foi-nos proposta a realização de um projeto em que, adicionando alguns aspetos originais, fizéssemos o NXT percorrer uma linha sobre um fundo branco.
O NXT que nos foi disponibilizado (e com o qual trabalhámos durante todo o semestre) continha, para além da “caixa programável” (o coração do NXT, ou seja, o que guarda o programa a ser executado pelo robot), três sensores (som, ultra-sons (distância) e luminoso), dois motores (esquerdo e direito), duas rodas (ligadas a esses motores) e um altifalante (para produzir sons).
Da esquerda para a direita: sensores de contacto (não disponível no laboratório, luminoso, sonoro e ultra-sónico.
O projeto que nós realizámos consistia em fazer o NXT:
Percorrer a linha preta sobre o fundo branco;
Inverter o sentido quando deteta um determinado som;
Parar na presença de um obstáculo.
Explicando-o resumidamente: o nosso NXT segue a linha preta utilizando o sensor de luminosidade (para detetar a localização da linha preta) e realimentação proporcional (para controlar a potência dos motores). Para a inversão de sentido utilizámos o sensor sonoro para detetar, por exemplo, o som do bater das nossas palmas e programámos os dois motores para funcionar em sentido contrário quando isto acontece. Com o sensor ultrasónico medimos constantemente a distância e se houver um obstáculo a menos de 25 cm, o NXT pára e emite o sinal sonoro “Object Detected”.
O aspeto do nosso programa no Mindestorms é o seguinte:
Ao clicar na imagem obtém-se uma com maior resolução onde é possível ver os pormenores.
Para adquirir uma melhor noção do funcionamento do nosso programa, pode-se ver o seguinte vídeo:
Podemos ver no vídeo que há um momento em que o NXT deixa o curso desejado. Se repararmos, isto acontece porque um dos fios do próprio robot se enrolou à roda, o que atrasou o movimento de um dos lados. Felizmente, o nosso NXT conseguiu ultrapassar este problema e voltou a encontrar a linha preta.
Claro que com outros elementos, como outros sensores, poderíamos realizar outros projetos ainda mais interessantes. Porém, este deu para ter uma primeira impressão do que é trabalhar com o NXT e, por isso, como é trabalhar com robots.
George Boole nasceu a 2 de Novembro de 1815 e hoje faria, portanto, 200 anos, caso não tivesse morrido a 8 de Dezembro de 1864 ou nos anos seguintes.
O seu trabalho e muito importante para a computação. Assim, sendo, posso dizer que ele criou a base do nosso curso.
Em 1854 publicou o livro The Laws of Thought, que contém pormenorizadamente a famosa Lógica de Boole (ou Álgebra de Boole), apesar de esta ter na verdade sido introduzida primeiramente noutro dos seus livros (The Mathematical Analysis of Logic, (1847)).
Na Lógica de Boole as variáveis tomam apenas os valores de “Verdadeiro” ou “Falso”, normalmente adquirindo os símbolos “1” ou “0”, respetivamente.
As operações na Lógica de Boole são conhecidas por disjunção, a conjunção e a negação.
A Engenharia Eletrotécnica (assim como muitas outras) utiliza-a, por exemplo, em projetos de circuitos lógicos e na sua implementação.
É importante notar a importância que Boole tem para o que hoje conhecemos como Sistemas Digitais, pois sem ele jamais teríamos chegado onde chegámos hoje.
Como homenagem a George Boole, a Google divulgou hoje um doodle dedicado ao seu aniversário:
Duas das histórias mais conhecidas do Batman são: “Batman: A Death in the Family” e “Under the Red Hood”.
Jason Todd foi o segundo Robin.
A personagem não foi muito popular junto dos fãs… Por isso, Dennis O’Neil (editor de Batman no final dos anos 80) decidiu que seriam os fãs a decidir o futuro da personagem.
Bem, o resultado está explicito no título – “Batman: A Death in the Family”.
Neste número, Joker mata Jason Todd.
A sua morte era certa…
Até o inesperado acontecer: Jason Todd regressa dos mortos. É verdade. Graças a uma distorção da realidade provocada por Superboy-prime (e uma ajudinha do Poço de Lázaro), Jason consegue viver novamente e adota a identidade de Red Hood (que, a propósito foi a primeira identidade de Joker antes do próprio se tornar no Joker) assim como o capacete vermelho.
Red Hood começa a combater o crime de uma forma parecida a Batman, mas que também utiliza armas de fogo e não se opõe a usar força letal… Deste modo, como apenas atua nas sombras, faz com o o Batman pareça um criminoso… Ou seja, as suas ações giram à volta de um desejo de vingança, pois Jason culpa Batman pela sua morte.
É em “Under the Hood” que Batman descobre a verdadeira identidade de Red Hood.
Bem, depois desta introdução à história de Jason Todd, chego ao propósito deste post.
Com o início da grande corrida da DCEU (DC Extended Universe), surgem muitos rumores em relação aos próximos filmes. Nomeadamente, rumores sobre o filme a solo de Batman.
Este filme, que pode ser realizado por Ben Affleck (que também é o ator que dá vida ao atual Batman, envolverá personagens (para além do próprio Batman) ligadas ás histórias que referi, como por exemplo, Nightwing, The Joker e Jason Todd.
O filme está agendado para cerca de 2018.
Apesar de serem apenas rumores, imagens do próximo filme da DCEU, “Batman VS Superman” (que irá estrear em Março do próximo ano), levam a crer que estes têm fundamento. Estas imagens mostram mensagens enviadas pelo Joker a Batman que podem ser vistas como referencias a Jason Todd.
O episódio de “The Walking Dead desta semana foi bastante emocionante. Aconteceram imensas coisas que irão mudar o rumo da história no resto da temporada.
Para já a 6ª Temporada está a ter, nestes três primeiros episódios, um começo fantástico.
No entanto, há coisas más (ou boas, dependendo de cada um). Por exemplo o facto de o Rick ter sido arranhado, e qualquer pessoa que veja a série sabe o que isso significa… Eu achei que foi bem consebido, pelo facto de que na banda desenhada, o Rick tem mesmo de cortar a mão.
Mas este post não é sobre o Rick….
Neste episódio, numa das cenas finais, o Glenn cai sobre um grupo de zombies e vêem-se intestinos a serem arrancados e comidos por zombies, em cima dele. Tudo isto enquanto o pobre Glenn, que não está numa posição nada confortável, grita….
Mas, sendo ele uma das personagens mais importantes da série, acho que a história dele não deve acabar assim tão facilmente…
No site comicbook.com, são apresentadas algumas alegações feitas por Greg Nicotero (um dos responsáveis pelos efeitos especiais do programa) relativamente ao facto de o Glenn morrer ou não. Acaba por dizer o seguinte:
“In a croud of 1,000 zombies – you may not get a 100% clear glimpse of what’s happening,”
Esta última frase leva-me a crer que o Glenn não morre. O que acontece, segundo a minha teoria é: os intestinos que são comidos são os do Nicholas que se suicidou e caiu em cima do Glenn (daí este estar no meio dos zombies) e por isso o Glenn está a gritar, não por dor, mas porque não deve ser muito agradável assistir a uma cena destas de tão perto… Agora… Se a minha teoria se comprovar, (o que eu espero…) ainda falta responder a uma pergunta. Como é que o Glenn vai sair do meio dos zombies vivo?
Teremos de esperar para ver os próximos episódios…
O Arduboy é muito semelhante ao Tetris MicroCard, mas… tem mais funcionalidades!
Para além de permitir jogar uma maior variedade de jogos, também permite aprender a programar (coisas simples, claro) e pode servir como cartão de negócios.
O Arduboy foi criado por Kevin Bates que criou um vídeo de apresentação do mesmo, onde podemos aprender mais sobre o Arduboy (pode ser visto em baixo).
